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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Jejum serve para orientação ou benção especial

O Jejum serve para orientação ou benção especial

Não devemos, entretanto, nos humilhar diante de Deus apenas em arrependimento por pecados passados, mas também na dependência dele para a misericórdia futura. E aqui, novamente, o jejum pode expressar a nossa humildade diante de Deus. Pois se "o arrependimento e o jejum" andam juntos nas Escrituras, "a oração e o jejum" são ainda mais freqüentemente reunidos. Não constitui uma prática regular, pois nem sempre jejuamos quando oramos, mas algo ocasional e especial, quando precisamos buscar a Deus para orientação ou bênção especial e, então, nos abstemos do alimento e de outras distrações para fazê-lo.
Vejamos alguns exemplos:
1) Moisés jejuou no monte Sinai imediatamente depois que foi renovada a aliança pela qual Deus aceitou a Israel como seu povo;
2) Josafá, vendo que os exércitos de Moabe e Amom avançavam sobre ele, "se pôs a buscar ao Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá";
3) a rainha Ester, antes de arriscar a sua vida apresentando-se diante do rei, insistiu com Mordecai que reunisse os judeus e que jejuassem por ela, enquanto ela e suas criadas faziam o mesmo;
4) Esdras proclamou um jejum antes de conduzir os exilados de volta a Jerusalém, "para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos e para tudo o que era nosso";
5) e, como já mencionamos, nosso Senhor Jesus jejuou exatamente antes de começar o seu ministério público;
6) e a igreja primitiva seguiu-lhe o exemplo;
7) a igreja de Antioquia jejuou antes de Paulo e Barnabé serem enviados em sua primeira viagem missionária;
8) e eles próprios, antes de designar anciãos em cada nova igreja que iam organizando.
São evidências claras de que empreendimentos especiais exigem orações especiais, e que orações especiais envolvem o jejum.

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